EMPRESAS ADEREM AO AIRFENCE COMO FORMA DE AMPLIAR A SEGURANÇA PARA MOTOCICLISTAS

Motors Company, Oficina 360 e Alex Barros Riding School sĂ£o algumas que jĂ¡ se conscientizaram sobre a importĂ¢ncia do equipamento

Texto e fotos: Airfence


Ă€ disposiĂ§Ă£o para locaĂ§Ă£o no Brasil, os muros de contenĂ§Ă£o Airfence fazem estreia em grande estilo, em um megateste com mais de 58 motocicletas no campo de provas da Pirelli, em SumarĂ©, SĂ£o Paulo, no fim de agosto. Em menos de 15 dias da estreia, importantes empresas jĂ¡ fecharam parceria para ter nos eventos o equipamento para segurança dos motociclistas.



Conhecedores da importĂ¢ncia de prevenir acidentes, os organizadores do evento, que contou com motocicletas de diversas marcas voltadas para todos os tipos de uso, como esportivas, big trails e custos, optaram pelo Airfence. “Felizmente, os testes com as motocicletas foram realizados sem qualquer ocorrĂªncia e o Airfence nĂ£o precisou entrar em aĂ§Ă£o”, comentou Leandro Pereira, responsĂ¡vel pela instalaĂ§Ă£o do equipamento na pista. 
Os muros de contenĂ§Ă£o Airfence sĂ£o fabricados sob o mais rigoroso controle de qualidade, atendem Ă s normas internacionais de segurança e sĂ£o item de uso obrigatĂ³rio em competições em mais de 40 paĂ­ses. No Brasil, os equipamentos estĂ£o disponĂ­veis para locaĂ§Ă£o e utilizaĂ§Ă£o em eventos esportivos de competiĂ§Ă£o, como motocross e motovelocidade, Track Days (passeios guiados em circuito fechado) e demais eventos do setor. 
Piloto de testes e instrutor de pilotagem na Motors Company, Leandro Mello fechou com LĂ©o Pereira e Cayto Trivellato, da Airfence Safety System, para a utilizaĂ§Ă£o do Airfence em seus cursos. Ao anunciar a parceria, Leandro Mello citou o acidente ocorrido com o piloto Marc Marquez, que caiu a mais de 300 km/h, se chocando contra o muro de proteĂ§Ă£o com o sistema Airfence. De acordo com Mello, a velocidade era tĂ£o grande que, mesmo com desaceleraĂ§Ă£o gradativa, a força do impacto foi superior a 5G, limite mĂ¡ximo medido pelo sistema de sensores do macacĂ£o do piloto. Ele ressalta que Marquez nĂ£o teve nenhuma consequĂªncia e participou da prova. 
A Oficina 360 tambĂ©m aderiu ao Airfence e passa a usar o equipamento nos eventos de Track Day e clĂ­nicas de pilotagem. Outra parceria em favor dos praticantes de motovelocidade, foi realizada com o ex-piloto da MotoGP Alex Barros, maior piloto brasileiro de motovelocidade de todos os tempos, proprietĂ¡rio da Alex Barros Riding School. O Airfence serĂ¡ usado nos cursos e dias de treino da equipe. JĂ¡ no prĂ³ximo dia 22 de setembro, o Moto1000GP utilizarĂ¡ o equipamento na competiĂ§Ă£o. 
“Levados em consideraĂ§Ă£o pelos promotores de eventos, os custos de locaĂ§Ă£o e instalaĂ§Ă£o do equipamento fazem valer e muito o investimento, quando comparados aos prejuĂ­zos causados pelos acidentes e as consequĂªncias Ă s vĂ­timas. Isso sem falar na prevenĂ§Ă£o e diminuiĂ§Ă£o do nĂºmero de fatalidades nas pistas brasileiras”, afirma AndrĂ© Garcia, consultor especializado em trĂ¢nsito. 
HĂ¡ pouco tempo no circuito de Brno, na RepĂºblica Tcheca, em prova vĂ¡lida pelo Mundial de MotoGP, categoria Moto2, o piloto italiano Julian Simon passou reto em uma curva, atravessou toda a Ă¡rea de escape, conhecida tambĂ©m como “caixa de brita” e atingiu o muro de contenĂ§Ă£o instalado naquele ponto. Apesar da velocidade e do impacto, Simon nada sofreu, ele ainda pĂ´de concluir a prova sem maiores prejuĂ­zos. 
“Muito nos alegra esse caso, onde pudemos ver o Airfence salvando um piloto, ao vivo pela TV, pois, na motovelocidade e nos esportes a motor, uma fraĂ§Ă£o de segundo pode alterar de forma considerĂ¡vel a vida dos envolvidos. Por outro lado, hĂ¡ algumas semanas, de maneira trĂ¡gica, perdemos mais um piloto brasileiro em competições nacionais”, desabafou LĂ©o Pereira, piloto de motovelocidade e sĂ³cio na empresa responsĂ¡vel pela vinda do Airfence ao Brasil. 
O Airfence vem para tentar reduzir o nĂºmero de acidentes, sobretudo os fatais, pois o equipamento Ă© eficaz na prevenĂ§Ă£o de lesões causadas por impacto, contribuindo com a segurança dos profissionais envolvidos, sejam eles pilotos ou organizadores de evento. 
Segundo Cayto Trivellato, sĂ³cio de LĂ©o Pereira, “grandes eventos brasileiros de competiĂ§Ă£o e outros em ascensĂ£o, que zelam pelos nomes de seus responsĂ¡veis, pelos custos das equipes e pela vida dos pilotos, bem como a dos familiares destes, devem levar em consideraĂ§Ă£o como primeiro item da lista de investimentos, a segurança do circuito ou autĂ³dromo escolhido. Afinal, quanto mais mortes e acidentes na pista, menos competidores e pĂºblico presente, o que ao fechar a conta, se reverte em menor renda a cada etapa e menor nĂºmero de patrocinadores interessados em vincular suas marcas aquela competiĂ§Ă£o”. 
HĂ¡ mais de 20 anos no mercado, substituindo mĂ©todos arcaicos de proteĂ§Ă£o e modernizando pistas ao redor do mundo, os muros de contenĂ§Ă£o Airfence funcionam como uma parede macia, que minimiza o choque da motocicleta e do piloto contra os limites da pista. Ele evita que todo o impacto termine nos guard rails e paredes de concreto que circundam os autĂ³dromos.  Tem como princĂ­pio bĂ¡sico a prevenĂ§Ă£o, sobretudo quanto Ă  gravidade de lesões e traumas em caso de acidente. Em diversas ocasiões, o impacto contra as barreiras de proteĂ§Ă£o causam muito mais danos do que o tombo em si, que pode ocorrer apĂ³s uma escorregada devido ao piso molhado ou devido a um erro no tempo de frenagem, por exemplo. 

Considerado o nĂºmero 1 em segurança passiva desportiva, AMA, SBK, MotoGP e FIM, sĂ£o algumas das organizações e entidades que determinam a utilizaĂ§Ă£o do sistema Airfence em todas as suas provas. Inglaterra, EUA, JapĂ£o e ItĂ¡lia sĂ£o apenas alguns entre os mais de 40 paĂ­ses, dos principais circuitos mundiais a adotarem o mĂ©todo de proteĂ§Ă£o. No paĂ­s, a CBM (ConfederaĂ§Ă£o Brasileira de Motociclismo) jĂ¡ manifestou sua aprovaĂ§Ă£o ao equipamento.