Amortecedores recondicionados aumentam riscos de
acidentes, alerta Monroe
Peça deve
ser substituĂda por produtos novos que atendam a padrões de qualidade
das montadoras e do Inmetro
Texto e fotos: Monroe
Substituir amortecedores
novos por recondicionados podem aparentar vantagem financeira, mas aumentam os
riscos de acidentes. O alerta Ă© da Monroe, lĂder mundial em desenvolvimento e
fabricaĂ§Ă£o de amortecedores. Preços atrativos e a falta de conhecimento sobre
itens de segurança veicular podem induzir o motorista a comprar peças
reformadas, muitas vezes sem obedecer a nenhum critério de qualidade e tecnologia.
“O amortecedor novo, com
selo do Inmetro, é a principal garantia que o produto atenda a todos os padrões
de qualidade exigidos”, adverte Juliano Caretta,
coordenador de Treinamento TĂ©cnico da Monroe.
Frequentemente associado
a conforto, por suavizar impactos, o amortecedor Ă©, em primeiro lugar, um dos
principais itens de segurança do veĂculo. A peça Ă© responsĂ¡vel pelo
funcionamento correto da suspensĂ£o, mantĂ©m o contato permanente dos pneus com o
solo, proporcionando estabilidade e boa dirigibilidade nas mais diversas
condições de pista. Por essas razões, quando desgastados ou danificados podem
oferecer riscos ao motorista e passageiros e comprometer a estrutura do
automĂ³vel.
Encontrados facilmente
no mercado, os amortecedores recondicionados sĂ£o peças usadas, que passam por
uma espĂ©cie de reforma, maquiando itens jĂ¡ comprometidos,
substituindo-os por peças usadas e até mesmo inadequadas para aquele modelo de
veĂculo. Nessas condições, agravam-se os riscos de perda de estabilidade, trepidações,
aumento da distĂ¢ncia de frenagem, ruĂdos, aquaplanagem e desgaste prematuro dos
pneus.
Em alguns
casos, no processo de recondicionamento Ă© utilizado um tipo de Ă³leo nĂ£o
especificado para amortecedores, fazendo com que o componente apresente uma
diferença na carga de amortecimento. “Esse procedimento causa grandes variações
no desempenho de todo o sistema de suspensĂ£o”, explica Caretta.
Sinais de desgaste
O especialista da Monroe
elenca alguns sinais que podem significar necessidade de revisĂ£o preventiva ou
substituiĂ§Ă£o dos amortecedores. “O
condutor vai perceber maior probabilidade de aquaplanagem, desgaste dos pneus, balanço excessivo do carro, ruĂdos na suspensĂ£o e perda de
estabilidade, diminuindo o controle em curvas e em pavimentos irregulares, oferecendo
riscos para os ocupantes do veĂculo.”
RevisĂ£o segura
A recomendaĂ§Ă£o
da multinacional Ă© realizar as revisões periĂ³dicas dos amortecedores no mĂ¡ximo
a cada 10.000
quilĂ´metros , quando perceber qualquer problema na
suspensĂ£o ou, ainda, conforme especificações do fabricante. Quanto Ă troca, a
orientaĂ§Ă£o Ă© que sejam substituĂdos preventivamente a cada 40.000 quilĂ´metros .
O consumidor deve procurar
uma loja credenciada Monroe, com profissionais capacitados, que garantem o
manuseio correto dos amortecedores. Também é preciso ficar atento aos
procedimentos e instrumentos usados durante a troca. Ferramentas como marreta
ou martelo, alicate de pressĂ£o, talhadeira e similares, dependendo da situaĂ§Ă£o,
podem evidenciar uma instalaĂ§Ă£o inadequada.
ApĂ³s a montagem, Ă© importante exigir a nota fiscal de
venda e os certificados de garantia dos amortecedores devidamente preenchidos, atestando sua procedĂªncia. Em
casos de dĂºvidas para revisĂ£o ou troca, o serviço de atendimento ao cliente da
Monroe – 0800 166004 – indica as revendas credenciadas, assegurando a qualidade
do atendimento
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