O tradicional encontro é uma oportunidade de celebrar as realizações de 2023 e estreitar os laços entre as empresas do setor de Máquinas e Equipamentos e amigos

Texto e fotos: Eduardo Abbas / Abimaq

É sempre um enorme prazer estar com pessoas especiais, principalmente de um setor que alavanca o progresso brasileiro, independentemente dos governantes e suas ideias mirabolantes e quase sempre falhas.

Eu fui gentilmente convidado para participar do tradicional almoço de fim de ano que a entidade promove, depois da distância forçada da pandemia e um confuso ano de 2023, é bom celebrar que conseguimos chegar até o fim, vivos, inteiros e alegres.

Nos discursos que antecederam o almoço, destaca-se o de Gino Paulucci Jr., Presidente do Conselho de Administração da Abimaq, sobre a importância que a indústria, em especial a de Máquinas e Equipamentos, tem para o desenvolvimento sustentável do país, ele disse que “como entidade setorial, seguimos atuantes no trabalho institucional junto às Esferas Federais, Estaduais e Municipais, defendendo os interesses do setor junto aos diversos Poderes da República. Trabalhando todos os dias em prol da Reindustrialização ou Neoindustrialização do Brasil, tema que finalmente é tratado como prioritário pelo Governo Federal no âmbito do MDIC, CDEES (Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social) e do CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial) ”.

Gino explicou ainda que a Neoindustrialização é mais do que necessária, e para que seja bem-sucedida, deve prever Planejamento integrado de ações e Políticas de Desenvolvimento transversais, com acompanhamento e metas bem definidas. Ainda de acordo com o presidente do Conselho de Administração, a entidade continuará trabalhando por essas melhorias e, dentre os entraves a serem superados, o Custo Brasil é determinante para a atual falta de competitividade. “O Brasil tem tudo para avançar com a tão necessária reindustrialização, devendo para isso, focar na manutenção de um ambiente macroeconômico favorável ao investimento, com inflação controlada, redução das taxas de juros, equilíbrio nos gastos públicos, eliminação do Custo Brasil e aprovação das reformas estruturantes necessárias”, concluiu.

Rafael Cervone, presidente da CIESP, Centro das Indústrias do estado de São Paulo, disse que a Abimaq inspira a todos, e que o setor de máquinas e equipamentos puxa todos os outros setores para a inovação, para a tecnologia e para a indústria 4.0.

José Luís Pinho Gordon, Diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, reforçou que a agenda industrial, a reindustrialização ou a neoindustrialização, são prioridades do governo, que colocou a indústria como o pilar do desenvolvimento que deve ser buscada nos próximos anos.

Por fim, Jorge Lima, Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, falou da importância da Abimaq para o Estado de São Paulo, segmento estratégico que tem mais de 50% tanto em vendas, quanto em produção no Estado, “temos certeza que de 2023 a 2026, traremos R$250 bi de investimento para São Paulo. Desses 250, 80% afeta diretamente o setor de máquinas e equipamentos. Se olharmos a receita líquida de 2022, que foi R$302 bi, eu tenho convicção de que 2024 será muito maior”.

Certezas, avanços e muita esperança, é isso que todos aguardam do novo ano, 2023 fica para trás, mas sempre cheio de amigos e beijos para todos!