- Moyses substitui Ingo Pelikan, que comandou o Instituto nos últimos oito anos;
- Uma das diretrizes da nova gestão é a entrega de soluções amadurecidas de transformação digital para o mercado;
- Pelikan é homenageado pelo amplo legado que deixa ao Instituto e toda comunidade da Qualidade.
Texto e fotos: IQA
O IQA – Instituto da Qualidade Automotiva, tem novo presidente: Claudio Moyses, gerente geral de Qualidade da Stellantis. Moyses acaba de ser eleito presidente da diretoria executiva do IQA para o biênio 2021-2023, e tem como uma das prioridades, levar a transformação digital da Qualidade Automotiva para o maior número de organizações instaladas no Brasil, por meio dos diversos produtos e serviços oferecidos pelo IQA. Moyses sucede Ingo Pelikan, presidente do IQA desde 2013, que deixa o cargo por motivos de saúde, mas permanece como colaborador do IQA, em outras responsabilidades. “A Indústria 4.0 está revolucionando todo processo produtivo de diversos setores da economia, inclusive no setor automotivo, que tem investido fortemente na digitalização das linhas de montagem, e isso resulta em aumento da qualidade dos produtos uma vez que a qualidade passa a figurar em todo o processo, da concepção até o produto final, e vai além, com a opinião do consumidor”, afirma Moyses.
Executivo da Qualidade com mais de 25 anos de experiência, Moyses atua no setor automotivo desde 1996. Iniciou carreira na Volkswagen Caminhões e Ônibus, como engenheiro da Qualidade, onde participou do lançamento do Consórcio Modular da planta de Resende (RJ). Posteriormente, em 2000, ingressou no Grupo PSA, onde atua até os dias atuais, como gerente geral de Qualidade.
Nova gestão
À frente da gestão 2021-2023 do IQA, Moyses tem como missão uma série de desafios, que serão conquistados por meio de diretrizes planejadas, sendo a principal a implementação ampla da transformação digital dentro do Instituto e em todas as áreas de atuação do IQA, e a entrega de soluções maduras sob a marca iQMX. Além da ampliação da transformação digital dentro e fora do IQA, a nova gestão irá atuar na qualificação de pessoas, pesquisa e desenvolvimento. Outra diretriz da nova gestão será a ampliação e atuação do Instituto em Sustentabilidade. “Os desafios desta nova gestão são enormes, uma vez que há mais de um ano vivemos uma pandemia sanitária mundial que tem virado de ponta cabeça o universo dos negócios, assim como a sociedade em geral, que tem sido forçada a se adaptar a uma realidade totalmente nova, com padrões e comportamentos de consumo novos o que obrigou o mercado a se reinventar”, comenta Moyses.
Legado
Presidente da diretoria executiva do IQA desde 2013, Ingo Pelikan deixa extenso legado nos oito anos à frente do Instituto e, a partir de agora, continuará a colaborar com o Instituto, em outras responsabilidades. “Ingo Pelikan trouxe muitas conquistas importantes, e todos do IQA agradem a ele a enorme contribuição para ampliar a cultura da Qualidade em todos os elos do setor automotivo”, comenta Alexandre Xavier, superintendente do IQA. Entre as principais realizações da gestão Ingo Pelikan, destaque para o Fórum IQA da Qualidade Automotiva, que ocorre desde o primeiro ano de Pelikan à frente do IQA, em 2013. “A comunidade da Qualidade necessitava de um evento específico para troca de experiências e conhecimento, assim nasceu o Fórum IQA da Qualidade Automotiva, que está consolidado e já se tornou um evento fixo na agenda dos profissionais da área”, diz Claudio Moyses, , presidente eleito do IQA para a gestão 2021-2023.
Um ano depois, em 2014, Pelikan inaugura o Laboratório Químico IQA, um importante passo do Instituto na ampliação do escopo de serviços oferecidos aos clientes. “O Laboratório era um sonho antigo da diretoria do IQA, pois com ele ganhamos autonomia nos processos de certificação de produtos”, explica Moyses. Já em 2019, Pelikan inaugura a nova sede do IQA, em prédio próprio, com instalações amplas e modernas, sendo considerada a maior realização desta gestão. Junto da nova sede, o IQA se tornou signatário dos Princípios de Empoderamento das Mulheres (WEPs, na sigla em inglês), da ONU, para promoção da equidade de gênero. A nova sede foi a cereja do bolo da administração Pelikan. “Nas novas instalações ampliamos nosso escopo de atuação, com o desenvolvimento de novos projetos a partir do conceito de mobilidade ampliada com o foco de ser protagonista da qualidade e copartícipe das transformações no setor, desde tecnológicas até regulatórias”, comenta Moyses.
Já em tempos de pandemia da Covid-19, e ainda sob o comando de Pelikan, o IQA acelera o lançamento de uma nova marca em 2020, o iQMX, que sinaliza a entrada do Instituto na Transformação Digital, com novos produtos, treinamentos e serviços, para auxiliar todo setor automotivo a entender e superar os desafios da Indústria 4.0. “A gestão Ingo Pelikan foi intensa, repleta de realizações, conquistas e muito trabalho, e a tudo isso prestamos nossa homenagem, com a certeza de que ele contribuirá muito ainda para o IQA e à comunidade da Qualidade Automotiva brasileira”, afirma Moyses. “Fico muito honrado de ter feito parte da gestão dele, colaborado, e agradeço muito todo esse legado que ele nos deixa, com a certeza de que teremos de trabalhar muito para igualar os feitos dele”, diz Moyses.
Pandemia
Os dois últimos anos da gestão Pelikan (2019-2021) foram os mais transformadores, com a já citada inauguração da nova sede em 2019, e, em 2020, com o início da pandemia do novo coronavírus. Apesar de contar com novas e modernas instalações, a crise sanitária gerou condições para ampliação do home office, e a aceleração de projetos de transformação digital, sob a marca iQMX. “Essa gestão foi marcada por mudanças em todos os níveis do IQA”, avalia Alexandre Xavier, superintendente do IQA, ao comentar que no período houve alterações na estrutura, equipe e processos internos, além da criação da nova área de inovação entre outras diversas novas atividades. “O IQA também ampliou atenção e atividades relacionadas com as macrotendências do setor, como eletrificação, conectividade e cibersegurança”, exemplifica Xavier. A pandemia, segundo o superintendente, acabou sendo mais um fator significativo de mudança. “Além de tudo que havíamos previsto mudar, a pandemia fez com que outras mudanças não previstas tivessem de ser encaminhadas de forma urgente. Assim, esse período tem como principal marca diversas mudanças significativas e aceleradas, e todas percebidas como oportunidades de apoiarmos ainda mais o setor e a sociedade”, completa o executivo.
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