Compacto e econômico, a versão
aventureira tem acessórios exclusivos e preço mais salgado
Texto: Eduardo Abbas
Fotos: Renault
Ele chegou fazendo barulho, mas
como é praxe, depois de um tempo ficou mais discreto, mesmo assim conseguiu
povoar as ruas e avenidas do Brasil com sua proposta de ser um carro pequeno,
econômico, confiável e com preço competitivo. Deu certo, dois anos após seu
lançamento por aqui, a Renault ousa
um pouco mais e apresenta uma versão aventureira.
Durante uma semana eu pude conferir a proposta que o Kwid Outsider tem para mostrar, ele agrada um pouco mais aos olhos e também tem algumas vantagens, estar mais alto melhora muito a condição de entrar e sair do carro, é subir e descer.
A parte mecânica é a mesma das outras versões, motor 1.0 SCe de três cilindros, 12 válvulas com comando duplo (DOHC) e bloco em alumínio, com etanol tem 70 cv e torque de 9,8 kgfm e com gasolina são 66 cv e 9,4 kgfm de torque, completa o conjunto a transmissão manual de cinco marchas SG1. O modelo que eu avaliei estava abastecido com etanol, visando assim um melhor desempenho dentro e fora da cidade.
O Kwid Outsider é um típico urban car com proposta mais aventureira, isso influencia bastante quando se fala em buracos e enchentes, a altura do solo é generosa e dá para encarar alguns desses obstáculos com mais tranqüilidade. É um carro de manobras fáceis e precisas por conta da direção elétrica, estacionar é fácil, tanto de lado quanto de ré, os espelhos tem um tamanho bom e os sensores e a câmera traseira facilitam muito a vida do usuário.
Na cidade a economia ficou em 10,3 km/l, segundo dados do computador de bordo, mesmo usando o ar-condicionado e sempre com duas pessoas a bordo. O Kwid Outsider tem equipamentos necessários sem exagero: travas e vidros dianteiros elétricos, retrovisores elétricos, faróis de neblina, barras de teto, skis frontal e traseiro, proteção lateral, Media Evolution com Android Auto, Apple Carplay e câmera de ré, abertura elétrica do porta-malas, rodas Flexwheel e chave dobrável.
Na estrada ele é bom, cumpre bem o papel, não é rápido como um Hatch nem tem o conforto de um Sedã, em contrapartida é muito econômico e agradável de dirigir em rodovias modernas, largas e com possibilidade de se transitar em qualquer velocidade. Fui de São Paulo até Vinhedo utilizando a Rodovia dos Bandeirantes, nela a velocidade máxima é de120
km/h que é atingida sem muito esforço, a tocada sem
muitas alterações evita troca de marchas, dá para rodar um bom pedaço em 5ª.
Por conta de sua baixa cilindrada, em alguns momentos de ultrapassagem e retomada velocidade, é necessário voltar uma ou duas marchas, na verdade, usar a 3ª nesse momento é o ideal, logo ele indica no painel para subir para as duas próximas, com isso a viagem segue sem contratempos. Mesmo com essas trocas, o resultado final na economia é bem satisfatório, segundo dados do computador de bordo, a média de consumo ficou em 12,2 km/l, acima até do que a montadora conseguiu em teste de eficiência.
O Kwid Outsider é o mais caro da gama, seu preço sugerido é de R$ 45.390, tem 6 cores para escolher, 3 anos de garantia, financiamento e consórcio próprios, Revisão e Manutenção com preço fechado, acessórios originais e vai te colocar no novo universo dos SUV, os pequenos e valentes.
Durante uma semana eu pude conferir a proposta que o Kwid Outsider tem para mostrar, ele agrada um pouco mais aos olhos e também tem algumas vantagens, estar mais alto melhora muito a condição de entrar e sair do carro, é subir e descer.
A parte mecânica é a mesma das outras versões, motor 1.0 SCe de três cilindros, 12 válvulas com comando duplo (DOHC) e bloco em alumínio, com etanol tem 70 cv e torque de 9,8 kgfm e com gasolina são 66 cv e 9,4 kgfm de torque, completa o conjunto a transmissão manual de cinco marchas SG1. O modelo que eu avaliei estava abastecido com etanol, visando assim um melhor desempenho dentro e fora da cidade.
O Kwid Outsider é um típico urban car com proposta mais aventureira, isso influencia bastante quando se fala em buracos e enchentes, a altura do solo é generosa e dá para encarar alguns desses obstáculos com mais tranqüilidade. É um carro de manobras fáceis e precisas por conta da direção elétrica, estacionar é fácil, tanto de lado quanto de ré, os espelhos tem um tamanho bom e os sensores e a câmera traseira facilitam muito a vida do usuário.
Na cidade a economia ficou em 10,3 km/l, segundo dados do computador de bordo, mesmo usando o ar-condicionado e sempre com duas pessoas a bordo. O Kwid Outsider tem equipamentos necessários sem exagero: travas e vidros dianteiros elétricos, retrovisores elétricos, faróis de neblina, barras de teto, skis frontal e traseiro, proteção lateral, Media Evolution com Android Auto, Apple Carplay e câmera de ré, abertura elétrica do porta-malas, rodas Flexwheel e chave dobrável.
Na estrada ele é bom, cumpre bem o papel, não é rápido como um Hatch nem tem o conforto de um Sedã, em contrapartida é muito econômico e agradável de dirigir em rodovias modernas, largas e com possibilidade de se transitar em qualquer velocidade. Fui de São Paulo até Vinhedo utilizando a Rodovia dos Bandeirantes, nela a velocidade máxima é de
Por conta de sua baixa cilindrada, em alguns momentos de ultrapassagem e retomada velocidade, é necessário voltar uma ou duas marchas, na verdade, usar a 3ª nesse momento é o ideal, logo ele indica no painel para subir para as duas próximas, com isso a viagem segue sem contratempos. Mesmo com essas trocas, o resultado final na economia é bem satisfatório, segundo dados do computador de bordo, a média de consumo ficou em 12,2 km/l, acima até do que a montadora conseguiu em teste de eficiência.
O Kwid Outsider é o mais caro da gama, seu preço sugerido é de R$ 45.390, tem 6 cores para escolher, 3 anos de garantia, financiamento e consórcio próprios, Revisão e Manutenção com preço fechado, acessórios originais e vai te colocar no novo universo dos SUV, os pequenos e valentes.
Ficha Técnica
Arquitetura
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Carroceria monobloco, monovolume, 5
passageiros, 5 portas
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Motor
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Quatro tempos, três cilindros em linha, 12
válvulas, injeção multiponto, bicombustível (etanol e/ou gasolina) e
refrigeração por circuito de água sob pressão
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Potência
Máxima (ABNT)
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66 cv (gasolina) @ 5.500 rpm
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70 cv (etanol) @ 5.500 rpm
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Torque
máximo (ABNT)
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9,4 kgfm (gasolina) @ 4.250
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9,8 kgfm (etanol) @ 4.250
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Cilindrada
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999 cm³
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Pneus/Rodas
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Roda aço com calotas/pneu 165/70 R14
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Suspensão
Dianteira
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Tipo MacPherson, triângulos inferiores,
amortecedores hidráulicos telescópicos e molas helicoidais
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Suspensão
traseira
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Suspensão traseira composta por eixo rígido,
molas helicoidais e amortecedores hidráulicos telescópicos verticais
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Freios
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Sistema ABS, com discos ventilados na
dianteira e freios traseiros com tambores
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Direção
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Direção elétrica
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Câmbio
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Manual 5 velocidades
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Relação
marcha
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1ª................ 3,769:1
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2ª.................2,048:1
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3ª.................1,290:1
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4ª................0,949:1
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5ª...............0,791:1
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Tanque de
combustível
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Porta-malas
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Carga útil
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Peso (em
ordem de marcha)
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Aceleração
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15,5 s (gasolina)
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14,7 s (etanol)
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Velocidade
máxima
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Consumo
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14,1 km/l (gasolina) *
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9,6 km/l (etanol) *
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*Os
valores apresentados correspondem à média dos valores em percurso misto
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