Um curioso teste com um automóvel
pra lá de rodado, com a ajuda da DPaschoal desvendei o mistério do valente
chinês
Texto: Eduardo Abbas
Fotos: JAC Motors, Eduardo Abbas
Andar com carros novos é uma
maravilha, mas eles também sofrem como nós mortais condutores, com o passar do
tempo ficam velhos e obsoletos. Nem sempre, em alguns casos se conta apenas a idade, a saúde continua firme e forte e a disposição também.
Claro que nem tudo é como no dia que nascemos, no caso dos carros, o momento que ele sai da concessionária para começar uma aventura o odômetro começa sua contagem rumo ao infinito. O lançamento deste modelo em questão foi em março de 2011 e a chegada do J3 significou também a entrada da JAC Motors no mercado brasileiro.
Com abertura simultânea de 50 lojas, forte campanha na televisão, completo pacote de equipamentos de série, 6 anos de garantia e totalmente adaptados para rodar por aqui, o carro vendia mais que pão quente em padaria de bairro, incomodou muita gente e empresas grandes, até que criaram o Inovar Auto para frear o crescimento da importadora.
Sua importação parou em 2017 depois de vender mais de 63.000 unidades, aqueles que foram vendidos por aqui precisam de manutenção, ela pode ser feita na concessionária ou mesmo em oficinas independentes.
Mas e a qualidade do carro? Como deve estar um veículo desses que foi vendido na época do grande boom da importadora? Pensando nisso, a JAC Motors resolveu desafiar ela mesma: recomprar um modelo J3 com o plano de garantia e manutenção feito cuidadosamente (acompanhe AQUI) e colocar a disposição dos jornalistas para qualquer tipo de avaliação desejado. Como eu peguei o carro com mais de120.000 km rodados,
resolvi levar em um local especializado para um check-up total!
Tive a oportunidade de avaliar como consumidor de carro usado, mas bem usado, isso pode acarretar em problemas invisíveis e ser uma fria para quem compra um carro tão rodado. Me ocoreu então uma ideia, levar o J3 para o CTTi (centro técnico de treinamento e inovação) da DPaschoal, gentilmente cedido por seu diretor técnico Eliel Batels para uma verificação profunda feita pelo Instrutor Danilo Ribeiro. Andei um pouco na cidade e depois fui direto pela rodovia dos Bandeirantes até Campinas. O carro se comportou bem, puxava um pouco para o lado esquerdo e tinha uma leve descompensação no pedal do freio, dava impressão que tinha ar no sistema. .
Fizemos a chamada Revisão de Segurança, nela se verificam todos os itens relacionados ao sistema de motor, suspensão, freios, luzes, visibilidade e de quebra o carro será higienizado. O nível de óleo do motor, o liquido refrigerante, os filtros de ar e combustível estão perfeitos e dentro de suas validades, agora vamos conferir o resto.
Depois de vestir o “avental” que preserva a pintura, chegou a hora de fazer as verificações: primeiro o limpador de pára-brisa, a altura e a qualidade da borracha indicam que será necessária a troca, gentilmente providenciada e promovida pela Bosch, parceira da DPaschoal.
Com muitos equipamentos de ponta para diagnóstico, vários deles desenvolvidos pela própria empresa, começa a avaliação mecânica do J3. Primeiro vamos começar pelos amortecedores, a maneira certa de testar é dando aquela empurradinha básica, só que aqui também se escuta, se grava e o aparelho dá o veredicto.
O amortecedor traseiro esquerdo está OK, os outros três, apesar de não estarem vazando, precisam ser trocados, a vida útil deles já está chegando ao fim.
Agora vamos para o motor, ele será examinado internamente. O J3 é ainda aquela versão que só usa gasolina, a nossa não é lá muito boa e dificulta a queima na câmara na maioria das vezes. Detalhe: as velas são as recomendas pelo fabricante, apresentam uma abertura normal (0,8 mm ) e mostram que a
queima está ótima em todos os cilindros. Com um aparelho usado em medicina
para fazer endoscopia, pudemos enxergar o estado dos pistões e qual a sua
real condição. Dos quatro, apenas um apresenta um nível um pouco mais alto de carbonização,
nada que faça o J3 parar, mas uma
boa limpeza vai trazer o motor para condições muito próximas de quando era 0 km .
Levantando o carro já dá para notar que ele não aparenta a idade que tem, nem a quantidade de chão que
já rodou. Os rolamentos das rodas são originais e continuam funcionando
perfeitamente, não é recomendada nenhuma ação nem reparo, tudo está como novo. Seu chassi é limpo e bem cuidado,
o teste feito com as borrachas da suspensão mostra que todas estão
integras e não dão o menor sinal de desgaste. Foi nesse momento que o Danilo disse a frase que levou o
diretor de comunicação da JAC Motors,
Eduardo Pincigher ao delírio: “nossa, esse carro é tão forte que parece um
Corolla!”.
Depois da boa surpresa, chegou a hora de verificar os freios, parte muito importante e que com o passar do tempo os componentes desgastados devem ser substituídos. Aqui a surpresa: o sistema de freio ainda é original (discos, pastilhas e lonas foram trocados em algum momento) está em perfeito estado e não apresenta desgaste irregular em nenhuma roda. Mas e aquela descompensação no pedal do J3? Ah, ela surgiu! Na roda traseira esquerda, o burrinho que ainda é original resolveu ter um pequeno vazamento! Achamos o problema e agora será necessária a troca, uma sangria, complemento do fluído, verificação do cilindro mestre e tudo volta ao normal.
Já quase na parte de finalização da revisão, é hora confirmar a vida útil da bateria, que estava colocada no suporte especial para ela, mas não estava presa, faltavam as garras de proteção, com isso ela acabou sendo fixada pela rigidez dos cabos e um dos pólos acabou ficando bambo.
Não é a bateria original, ela foi trocada fora da concessionária e já faz algum tempo, claro que a vida útil dela também se deve ao perfeito funcionamento tanto dos equipamentos elétricos quanto eletrônicos do J3. O sistema de checagem da Bosch deu a resposta: a bateria está ótima e deve ficar assim por muito tempo.
Vamos checar o alinhamento? Sim, se bem que em todas as revisões as rodas foram checadas e alinhadas, com isso não deve haver muita diferença mesmo com os problemas nos amortecedores e no freio traseiro. Dito e feito, tudo perfeito, o software que a DPaschoal usa permite saber de forma precisa o estado da geometria das rodas, coisa de primeiro mundo, serviço de qualidade mundial.
Mais um item de segurança que deve ser verificado com freqüência quando se faz uma revisão, os faróis. No caso do J3 foi necessária uma pequena correção no lado direito e tudo ficou perfeito, a obrigatoriedade de se usar faróis baixos na estrada mesmo durante o dia precisa ter o conjunto óptico sempre em condições perfeitas.
Enquanto estávamos almoçando, foi feia a higienização no J3, começando pela troca o filtro de ar da cabine que, caso você não saiba, é um dos maiores criadouros de ácaros da galáxia! A partir daí, o vapor se incumbe de eliminar todos os germes e impurezas do sistema de ventilação, a forçada e do ar condicionado do carro.
Na volta o resultado final: troca dos amortecedores, troca do burrinho traseiro esquerdo, colocar o fixador na bateria e verificar a integridade do pólo e só, o Eduardo resolveu fazer tudo na própria JAC Motors levando o relatório final. Em resumo, tudo isso de defeito tá bom pra quem já tem mais de120.000 km rodados né?
Melhor ainda é ver o sorriso do Pincigher, ele que estava na empresa quando esse modelo chegou 0 km e agora quando acompanhou essa verificação profissional e competente feita pelo Danilo no CTTi da DPaschoal, ambos têm aquela certeza, o primeiro que vendeu um produto muito bom e o segundo que sua revisão é da maior confiança. Voltamos para casa mais felizes do que quando saímos, tudo na vida vale a pena desde que seja bem feito!
Claro que nem tudo é como no dia que nascemos, no caso dos carros, o momento que ele sai da concessionária para começar uma aventura o odômetro começa sua contagem rumo ao infinito. O lançamento deste modelo em questão foi em março de 2011 e a chegada do J3 significou também a entrada da JAC Motors no mercado brasileiro.
Com abertura simultânea de 50 lojas, forte campanha na televisão, completo pacote de equipamentos de série, 6 anos de garantia e totalmente adaptados para rodar por aqui, o carro vendia mais que pão quente em padaria de bairro, incomodou muita gente e empresas grandes, até que criaram o Inovar Auto para frear o crescimento da importadora.
Sua importação parou em 2017 depois de vender mais de 63.000 unidades, aqueles que foram vendidos por aqui precisam de manutenção, ela pode ser feita na concessionária ou mesmo em oficinas independentes.
Mas e a qualidade do carro? Como deve estar um veículo desses que foi vendido na época do grande boom da importadora? Pensando nisso, a JAC Motors resolveu desafiar ela mesma: recomprar um modelo J3 com o plano de garantia e manutenção feito cuidadosamente (acompanhe AQUI) e colocar a disposição dos jornalistas para qualquer tipo de avaliação desejado. Como eu peguei o carro com mais de
Tive a oportunidade de avaliar como consumidor de carro usado, mas bem usado, isso pode acarretar em problemas invisíveis e ser uma fria para quem compra um carro tão rodado. Me ocoreu então uma ideia, levar o J3 para o CTTi (centro técnico de treinamento e inovação) da DPaschoal, gentilmente cedido por seu diretor técnico Eliel Batels para uma verificação profunda feita pelo Instrutor Danilo Ribeiro. Andei um pouco na cidade e depois fui direto pela rodovia dos Bandeirantes até Campinas. O carro se comportou bem, puxava um pouco para o lado esquerdo e tinha uma leve descompensação no pedal do freio, dava impressão que tinha ar no sistema. .
Fizemos a chamada Revisão de Segurança, nela se verificam todos os itens relacionados ao sistema de motor, suspensão, freios, luzes, visibilidade e de quebra o carro será higienizado. O nível de óleo do motor, o liquido refrigerante, os filtros de ar e combustível estão perfeitos e dentro de suas validades, agora vamos conferir o resto.
Depois de vestir o “avental” que preserva a pintura, chegou a hora de fazer as verificações: primeiro o limpador de pára-brisa, a altura e a qualidade da borracha indicam que será necessária a troca, gentilmente providenciada e promovida pela Bosch, parceira da DPaschoal.
Com muitos equipamentos de ponta para diagnóstico, vários deles desenvolvidos pela própria empresa, começa a avaliação mecânica do J3. Primeiro vamos começar pelos amortecedores, a maneira certa de testar é dando aquela empurradinha básica, só que aqui também se escuta, se grava e o aparelho dá o veredicto.
O amortecedor traseiro esquerdo está OK, os outros três, apesar de não estarem vazando, precisam ser trocados, a vida útil deles já está chegando ao fim.
Agora vamos para o motor, ele será examinado internamente. O J3 é ainda aquela versão que só usa gasolina, a nossa não é lá muito boa e dificulta a queima na câmara na maioria das vezes. Detalhe: as velas são as recomendas pelo fabricante, apresentam uma abertura normal (
Depois da boa surpresa, chegou a hora de verificar os freios, parte muito importante e que com o passar do tempo os componentes desgastados devem ser substituídos. Aqui a surpresa: o sistema de freio ainda é original (discos, pastilhas e lonas foram trocados em algum momento) está em perfeito estado e não apresenta desgaste irregular em nenhuma roda. Mas e aquela descompensação no pedal do J3? Ah, ela surgiu! Na roda traseira esquerda, o burrinho que ainda é original resolveu ter um pequeno vazamento! Achamos o problema e agora será necessária a troca, uma sangria, complemento do fluído, verificação do cilindro mestre e tudo volta ao normal.
Já quase na parte de finalização da revisão, é hora confirmar a vida útil da bateria, que estava colocada no suporte especial para ela, mas não estava presa, faltavam as garras de proteção, com isso ela acabou sendo fixada pela rigidez dos cabos e um dos pólos acabou ficando bambo.
Não é a bateria original, ela foi trocada fora da concessionária e já faz algum tempo, claro que a vida útil dela também se deve ao perfeito funcionamento tanto dos equipamentos elétricos quanto eletrônicos do J3. O sistema de checagem da Bosch deu a resposta: a bateria está ótima e deve ficar assim por muito tempo.
Vamos checar o alinhamento? Sim, se bem que em todas as revisões as rodas foram checadas e alinhadas, com isso não deve haver muita diferença mesmo com os problemas nos amortecedores e no freio traseiro. Dito e feito, tudo perfeito, o software que a DPaschoal usa permite saber de forma precisa o estado da geometria das rodas, coisa de primeiro mundo, serviço de qualidade mundial.
Mais um item de segurança que deve ser verificado com freqüência quando se faz uma revisão, os faróis. No caso do J3 foi necessária uma pequena correção no lado direito e tudo ficou perfeito, a obrigatoriedade de se usar faróis baixos na estrada mesmo durante o dia precisa ter o conjunto óptico sempre em condições perfeitas.
Enquanto estávamos almoçando, foi feia a higienização no J3, começando pela troca o filtro de ar da cabine que, caso você não saiba, é um dos maiores criadouros de ácaros da galáxia! A partir daí, o vapor se incumbe de eliminar todos os germes e impurezas do sistema de ventilação, a forçada e do ar condicionado do carro.
Na volta o resultado final: troca dos amortecedores, troca do burrinho traseiro esquerdo, colocar o fixador na bateria e verificar a integridade do pólo e só, o Eduardo resolveu fazer tudo na própria JAC Motors levando o relatório final. Em resumo, tudo isso de defeito tá bom pra quem já tem mais de
Melhor ainda é ver o sorriso do Pincigher, ele que estava na empresa quando esse modelo chegou 0 km e agora quando acompanhou essa verificação profissional e competente feita pelo Danilo no CTTi da DPaschoal, ambos têm aquela certeza, o primeiro que vendeu um produto muito bom e o segundo que sua revisão é da maior confiança. Voltamos para casa mais felizes do que quando saímos, tudo na vida vale a pena desde que seja bem feito!
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