Rodada 6 de 20 - Monte Carlo, de 25 a 28 de maio de 2017

Texto e fotos: Pirelli

Após levar os três compostos mais duros de sua gama para o último Grande Prêmio da Espanha, a Pirelli agora traz seus três compostos mais macios, macio, supermacio e ultramacio, para um tipo de circuito completamente diferente, Mônaco. A famosa pista de rua é muito conhecida por ter os menores índices de velocidade média e de degradação dos pneus. Isso faz com que uma corrida com apenas uma parada seja o cenário mais provável. Porém, as estratégias adotadas pelas equipes para essa corrida exigente e imperdoável ainda são incertas.

Os três compostos selecionados


O circuito do ponto de vista do pneu

  • É difícil ultrapassar em Mônaco, então é fundamental uma atuação forte no treino classificatório. O segredo é extrair o máximo da performance do pneu ultramacio.
  • A degradação será muito baixa. Até mesmo o ultramacio deve suportar longos stints.
  • O uso do pneu também é o menor do ano, então a janela para os pit stops será bem ampla.
  • A velocidade média mais baixa do ano e também a curva mais lenta, a Fairmont hairpin.
  • As equipes usam o máximo de pressão aerodinâmica possível, para aumentar a aderência mecânica dos pneus.
  • Sem áreas de escape, é impossível se recuperar em caso de erros. A precisão é vital.

Mario Isola, líder de competições de veículos da Pirelli: "Os três compostos mais macios são a escolha óbvia para Mônaco. Porém, ainda há muito espaço para variações na estratégia, uma vez que o uso e a degradação são tão baixas que as equipes meio que podem escolher em que momento elas desejam fazer sua única parada, trocando do ultramacio para o macio, que deve ser a escolha padrão para a corrida. Esse é o primeiro Grande Prêmio em que os pilotos podem escolher suas próprias alocações de pneus. Como esperado, as escolhas privilegiaram majoritariamente o ultramacio. Este pneu será o mais usado, tanto no treino classificatório como na corrida.”

Pneus selecionados até o momento