O carpinteiro dinamarquês Ole Kirk Christiansen fazia brinquedos de madeira de 1932 até 1947

Texto: Carlos Lua
Fotos: Chicago Auto Show

Foi quando resolveu fazer  brinquedos de plástico também e chamar a sua companhia de “Lego”, resultado de juntar duas palavras dinamarquesas “leg godt” que quer dizer mais ou menos brincar bem. Desde 1949 começou a fazer a primeira versão dos bloquinhos interligados.


Desde esse dia começou a se formar uma subcultura toda especial baseada na imaginação. Filmes, jogos, competições, parques temáticos vão se multiplicando sem parar como se multiplica o que pode ser criado com os bloquinhos dos quais mais de 700 bilhões de unidades foram já produzidas. Fazendo da marca (segundo estudo da Brand Finance) a mais poderosa do mundo, maior até do que a da Ferrar.


Não é de se estranha que nesse Chicago Auto Show de 2017, duas montadoras se apoiam exatamente na magia da Lego para comunicar seus feitos no mercado de automóveis; Chevrolet e Volkswagen, cada uma usando a própria fantasia e nos levando à reflexão sobre todo o setor.


Lego® Batmobile da Chevrolet: Sem nem precisar seguir sinal nenhum da bat-caverna lá está a versão em tamanho natural (350,000 bloquinhos usados)  o Speedwagon que aparece no filme da Warner. “The LEGO® Batman Movie” que estreou um dia antes do início do Chicago Auto Show vai além da luta para salvar a Gotham City do Coringa, é também a luta para conquistar os jovens que ultimamente têm se interessado menos por automóveis e mais por computadores. Os compradores do futuro não podem ser esquecidos!


Construído com exatos 344.187 bloquinhos de 17 cores diferentes demorou 222 horas para ser projetado, 1833 horas para ser montado e vai ser impossível esquecer.

Já a Volkswagen chega com mais de 20.000 bloquinhos de Lego para acompanhar o seu lançamento Atlas, um SUV de 7 lugares que vai estar à venda na Primavera do Hemisfério Norte. Na verdade é um grande diorama (um metro por 60 centímetros) com os modelos do Atlas e da famosa Kombi tendo como fundo uma cidade com ruas, prédios, casas e natureza, tudo em bloquinhos Lego.


É a “Jornada Volkswagen” que mostra o atlas como a evolução da icônica Kombi, nessa representação curta e sentimental que vai falar diretamente aos compradores atuais sem, de novo, esquecer dos  jovens consumidores de amanhã.


Assim é que os mais velhos ficam com o Atlas SUV para 7 passageiros com motores 2.0 turbo de 2338 HP ou 3.6 V6 com 280HP, com câmbios automático de 8 marchas, tração dianteira nos motores 2.o e 4x4 nos v6, com Apple CarPlay, Android Auto, cruise control inteligente, sistema de som de primeiríssima linha, freios autônomos de emergência, monitoramento de pontos cegos, park assistance e um pacote completo de airbags.


Os mais jovens (e os mais velhos também, como não) podem optar por levar a tradicional Kombi ano 1972 em Lego, são 1334 bloquinhos com 30 cm de comprimento e um acabamento de fazer inveja e de deixar muito pouco para a imaginação.

Até amanhã com uma análise do que representa o Chicago Auto Show para a indústria.