Componente é responsável por transformar 98% dos gases poluentes em vapores inofensivos

Texto e fotos: Umicore

Com uma frota de 51 milhões de veículos em circulação no País, o uso de tecnologias que atuem na redução do nível de emissão de poluentes torna-se fundamental. O catalisador é uma delas, sendo peça crucial na diminuição da poluição por veículos automotivos. Segundo dados do livro “25 anos do Catalisador Automotivo e 30 anos do PROCONVE: Uma estratégia de sucesso”, produzido pela Umicore, principal fabricante de catalisadores automotivos do Brasil, os carros poluiriam em média cinco vezes mais caso não utilizassem o componente.


Atualmente, os níveis de emissão de CO, por exemplo, que são próximos de zero com a utilização do catalisador, ficariam em torno de 5 g/km sem o mesmo. Já em relação ao NOx e ao HC, a diferença encontrada com e sem o uso da peça é de 0 para 0,5 g/km, respectivamente.  A eficácia do equipamento garante ainda que os automóveis liberem até menos poluentes do que é exigido por lei.
“Esses estudos comprovam que o catalisador automotivo é essencial, principalmente para a saúde da população, mas também para fauna e flora. Ele é responsável por converter até 98% dos gases tóxicos em vapores inofensivos e teve papel importantíssimo na melhoria da qualidade do ar nos últimos 30 anos, desde que o Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos (PROCONVE) foi implementado”, diz Stephan Blumrich, vice-presidente e diretor da Umicore Brasil, fabricante mundial de catalisadores automotivos.
A diferença de valores, com e sem o componente, é ainda maior quando analisados dados históricos. De 1992 até 1996, por exemplo, a quantidade de CO emitida pelos automóveis chegaria a quase a 20 g/km sem a utilização da peça. “A evolução dos motores permitiu diminuir esse índice para cerca de 5 g/km, o que tornou possível atingir valores próximos de zero com a aplicação de catalisadores modernos na saída do escape”, explica Blumrich.