Após amplo estudo na área, investidores veem brecha para melhorar sistema de logística oferecido para empresas dos mais variados ramos; custo logístico do Brasil ainda é um dos maiores do mundo
Texto e fotos: Grupo HAR
Quase ninguém pensa nisso, mas a forma como um determinado produto é transportado influencia, e muito, no preço final dele. E essa dinâmica de ir e vir tem um nome: logística. No Brasil, o custo logístico ainda é um dos mais altos do mundo. Segundo a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), o custo logístico médio no País pode chegar a 11,8% do PIB. Isso significa que o impacto do ramo na economia nacional é bastante significativo. No entanto um alento: a crise econômica que o País atravessa pode ser positiva. "Durante a crise podemos encontrar muitas oportunidades, oferecendo um trabalho bem estruturado, inovador, customizado e com preço justo", avalia a coproprietária e fundadora do Grupo HAR, Aline Crivellar.
O Grupo HAR é uma holding de investimentos que atua nos setores de Tecnologia da Informação, Inteligência Logística e Transporte, Incorporação de Franquias, Construção Civil e Saúde, criada por três jovens empreendedores, Aline Crivellar, HenriqueSassi e Rafael Barbosa. "Notamos uma necessidade no mercado por serviços de TI para pequenas e médias empresas a um custo benefício justo. Fizemos um amplo estudo de mercado, identificamos áreas deficientes onde poderíamos oferecer serviços de qualidade a preço justo", afirma a fundadora.
Ela explica que o grande diferencial da LogHAR, responsável pela área de logística do Grupo, é a entrega de um serviço customizado, de acordo com a necessidade real dos clientes. "Desenvolvemos sistemas, processos e operações com foco total no resultado esperado pelo cliente para solucionar suas necessidades", diz.Além da LogHAR, outro ramo diferente da Holding é a Rafique Tecnologia, que oferece serviços a um bom custo-benefício nas áreas de Outsourcing IT, Network, Big Data, CloudComputing, Servidores, Desenvolvimento e e-commerce.
O Brasil ainda possui um sistema deficiente no ramo de logística e por isso empresas como a LogHAR são essenciais para o crescimento econômico, ainda mais, se o dado a seguir for levado em conta: os custos logísticos no Brasil consomem 11,19% das empresas, segundo pesquisa de 2014 da Fundação Dom Cabral.Noranking de eficiência logística, criado pelo Banco Mundial em 2007, o Brasil ocupa o 41° lugar numa lista de 155 países.
O próximo objetivo do Grupo é a abertura de capital na Bolsa de Valores para iniciar as operações nas áreas de Construção Civil e Saúde. "Além disso, dentro de 3 a 5 anos, iniciaremos um projeto social que une crianças que precisam de um lar e animais que precisam de um abrigo e família", conta Aline. Além do plano de expansão, a empresa tem um grande desafio pela frente: mudar os padrões e fazer os clientes em potencial "saírem do automático e do óbvio" e aceitarem a inovação como ferramenta de trabalho. Um longo caminho a ser feito, sem dúvida, mas de partida e chegada esses investidores entendem.
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