Após largar em 20º, Carlos Sousa e Paulo Fiuza terminaram o dia na 10ª posição e se mantém entre os 10 melhores da prova
Texto e fotos: Mitsubishi
O ASX Racing de Carlos Sousa e Paulo Fiuza se mantém entre os 10 melhores, faltando três dias para o fim do Rally Dakar. A dupla fez uma boa prova, largando na 20ª colocação e terminando em 10º.
"Foi um dia bom. Largamos muito atrás, mas conseguimos fazer várias ultrapassagens. Hoje os pilotos não dificultaram nossa passagem. Essa é a diferença das duplas que compreendem que carro alcançado é carro ultrapassado", disse Carlos. "Foi uma especial que gostei", garante.
A etapa de hoje foi a grandes altitudes, sobre a Cordilheira dos Andes. Os pilotos ficaram durante muitos quilômetros a mais de 4.000 metros. "Isso foi bem sofrido, tanto para o carro, como para nós. O motor perde potência pela falta de oxigênio. Dentro do carro não sentimos a altitude mas, quando sai, sente mais. Dá dor de cabeça e uma leve tontura", explica o piloto.
Hoje o Rally Dakar voltou para a Argentina, na reta final da prova. O percurso entre Calama (CHL) e Salta (ARG) teve um total de 860 quilômetros e 359 km de trechos cronometrados.
"Ao contrário de ontem, hoje foi uma etapa perfeita. Não cometemos erros e fomos ao ataque. Entramos bem concentrados e fizemos uma etapa limpa. Agora é bola pra frente", disse Paulo.
Etapa 11 - 15 de janeiro
Salta / Termas de Rio Hondo (ARG)
Deslocamento: 326 km
Especial: 194 km
Total: 520 km
No 11º dia, a Equipe Mitsubishi Petrobras encara a famosa Ruta 40 e trechos bem sinuosos em meio a belas paisagens. O cansaço acumulado não poderá atrapalhar nesse dia, que exigirá muita atenção da dupla Carlos Sousa e Paulo Fiuza, já que a especial passará por trechos travados e repletos de árvores.
"Iremos para uma nova cidade, que nunca antes passamos com o Rally Dakar. Já estamos fora do deserto e a especial será por estradas e leitos de rios secos. A chegada será ao lado do autódromo, onde foi disputado uma etapa do Mundial de Moto GP. É o local ideal para um povo apaixonado por automobilismo, como é o argentino", afirma Paulo Fiuza.
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