• Relatório de Sustentabilidade aborda desempenho sustentável da montadora no ano fiscal 2013-2014; 
  • Mesmo com aumento de produção, montadora registra redução na emissão de dióxido de carbono; 
  • Em comprometimento com o meio ambiente, Toyota apresenta alternativas para o futuro da mobilidade urbana;

Texto e fotos: Fundação Toyota

Presente há 58 anos no Brasil, a Toyota do Brasil prova que é possível aliar crescimento econômico ao comprometimento com o meio ambiente.  Em seu ano fiscal 2013-2014, que vai de 1º de abril de 2013 a 31 de março de 2014, a empresa conseguiu evitar a emissão de 360 toneladas de dióxido de carbono (CO2) e ainda garantiu a economia de 41 mil m³ de água, mesmo aumentando a produção no País de 113.715 unidades para 129.653 veículos. Os dados são destaque do Relatório de Sustentabilidade da Toyota do Brasil 2014, documento que apresenta os resultados, metas e melhorias da gestão socioambiental e econômica assumidos pela empresa em todos os níveis de gestão do seu negócio.


Considerando a operação de nova unidade em Sorocaba e o aumento de unidades produzidas, no ano fiscal 2013-2014, houve uma diminuição de 13% em emissões de CO2, totalizando 360 toneladas de gases. O volume corresponde à emissão de 100 carros compactos que circulam até 10.000 quilômetros por ano.
Em operações logísticas, a Toyota também reduziu a emissão de CO2 em 9,2 toneladas. Para isso, foram adotadas melhorias em eficiência de volume, rotas e controle de distâncias percorridas com rodovias alternativas por meio de uma série de medidas para reduzir a pegada de carbono no ciclo de vida dos produtos. Entre elas estão a adoção de modais alternativos de distribuição, projetos de logística internacional e a instalação de fornecedores perto das fábricas.
Diminuir constantemente o consumo de água e tornar os processos mais econômicos também são diretrizes da Toyota do Brasil em suas operações. A nova unidade de Sorocaba, que opera dentro do conceito ecofactory, reduziu o consumo de água por unidade produzida. Em 2014, cada veículo exigiu o uso de 2,12m³, contra 2,81m³ em 2013, uma variação de 4,5%.
A preocupação com o descarte de efluentes é outra prioridade. A água usada nos processos fabris é devolvida à rede pública, após tratamento físico-químico nas estações de tratamento de efluentes (ETEs). No total, o descarte de água da Toyota, em 2014, foi de 202.273,4 m³, acima dos 141.706 m3 do período anterior, em função da operação de Sorocaba.
Para amortizar os impactos de seus processos sobre a qualidade do ar e as mudanças climáticas, a Toyota também investe no controle de emissões atmosféricas. Os compostos orgânicos voláteis (VOCs), formados por substâncias que, quando emitidas, podem piorar a qualidade do ar, são um eixo central de preocupação, em especial nos processos de pintura.
As principais melhorias adotadas foram a substituição de tinta à base de solvente (thinner) por uma à base d’água e a utilização de uma metodologia que elimina uma etapa de estufa no processo de pintura, em Sorocaba. Como resultado, a emissão de VOCs em 2014 foi de 23 gramas por m² de área do veículo, uma redução de 31,5%.

Ricardo Bastos, presidente da Fundação Toyota

Futuro da mobilidade
O desenvolvimento de tecnologias sustentáveis, a construção de fábricas que estejam em sintonia com o meio ambiente e a disponibilização de automóveis cada vez mais econômicos e menos poluentes são fatores fundamentais manter os níveis atuais de produção com o menor impacto ambiental possível.
Para isso, a Toyota Motor Corporation possui uma visão de futuro que aborda três recursos de mobilidade, adaptados conforme as necessidades humanas. O primeiro passo é o uso de veículos elétricos, disponíveis principalmente para deslocamentos de curta distância.
Para transporte de passageiros em curta, média e longa distâncias, a companhia aposta no segmento de híbridos, capaz de alternar o uso de combustíveis fósseis e energia elétrica, reduzindo substancialmente as emissões de poluentes, os híbridos, que já ultrapassaram a marca de 7 milhões em vendas no mundo. Desse total, a família Prius é responsável por vendas globais de mais de 4,7 milhões de veículos. Os híbridos da montadora japonesa contribuíram para redução de cerca de 49 milhões de toneladas nas emissões de CO2, se comparados ao mesmo número de veículos tradicionais. Além disso, 95% do Prius é recuperável, 85% do veículo é reciclável, e 95% dos componentes da bateria de alta voltagem pod em ser reutilizados.
Por fim, a Toyota sinaliza como opção para o futuro o uso de veículos movidos a células de combustível hidrogênio. No primeiro semestre de 2015, o FCV será o primeiro veículo movido a hidrogênio vendido em escala comercial no Japão e em seguida nos Estados Unidos. Movido pela energia elétrica proveniente da reação eletroquímica entre hidrogênio (combustível pelo qual é alimentado) e oxigênio, o veículo possui um sistema que emite como substância apenas água, liberada pelo escapamento.
Ainda com o desafio de contribuir para o desenvolvimento de programas que visam a melhoria na mobilidade social em todo o mundo, em 2014, a Toyota Motor Corporation anunciou a criação da Toyota Mobility Foundation, entidade com o objetivo de apoiar iniciativas que promovam ações no desenvolvimento de mobilidade urbana.  A entidade foi criada com foco no fortalecimento da relação entre a Toyota e a sociedade, utilizando processos exclusivos da montadora para atender às necessidade que vão desde a mobilidade nos países emergentes à mobilidade dos mercados desenvolvidos.
“Entendemos que a mobilidade sustentável é um caminho a ser perseguido pela indústria, aliando tecnologia de ponta e soluções adequadas ao meio ambiente e às necessidades dos motoristas. Nesse sentido, iremos sempre apoiar ações e nos esforçar para produzir tecnologias que atendam comunidades com o menor impacto ambiental possível”, explica Koji Kondo, presidente da Toyota do Brasil.

Fundação Toyota do Brasil completa 5 anos de atividades
Criada em abril de 2009 com o objetivo de unificar e ampliar a atuação das atividades de responsabilidade social da Toyota no país, a Fundação Toyota do Brasil completa 5 anos em 2014. Nesse período, a entidade tem atuado fortemente em parcerias e iniciativas próprias que contribuem para o desenvolvimento sustentável e a formação de cidadãos. Entre projetos nacionais e locais, as ações focam, principalmente, a preservação do meio ambiente, a educação e o incentivo à cultura e ao esporte.
Em âmbito nacional, a Fundação Toyota do Brasil patrocina desde 2009 o Projeto Toyota APA Costa dos Corais, em parceria com a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), do governo federal. O projeto prioriza a conservação dos recifes de corais e ecossistemas associados ao peixe-boi marinho em uma área de 413 mil hectares nos estados de Alagoas e Pernambuco. Além disso, a Fundação Toyota criou um fundo, administrado pela Fundação SOS Mata Atlântica, para que o projeto se torne autossustentável em um período de dez anos.
Durante 20 anos, a Toyota do Brasil e, nos últimos 5, a Fundação Toyota do Brasil, apoiam o Instituto Arara Azul, idealizador do Projeto Arara Azul, no Pantanal sul-mato-grossense, onde colabora com atividades de proteção e monitoramento de uma população de cerca de 3 mil aves naquela região. Na década de 90, especialistas contabilizavam cerca de 1.500 aves e hoje, com o apoio da Toyota, a reprodução se tornou possível, e a ave já não consta mais na lista de animais em extinção.
Localmente, a Fundação Toyota do Brasil desenvolve uma série de atividades voltadas para a área socioeducacional nas cidades em que a montadora possui unidades - Guaíba (RS), Indaiatuba (SP), São Bernardo do Campo (SP), São Paulo (SP), Sorocaba (SP) e Porto Feliz (SP) -, como é o caso, por exemplo, do Projeto Ambientação, ação que utiliza a metodologia exclusiva da Toyota para identificar problemas e buscar soluções sustentáveis. Entre as ações estão reflorestamento, gerenciamento de resíduos e uso racional de energia elétrica e água. Durante cinco anos, mais de 415 mil pessoas foram capacitadas, chegando a reduzir em 50% o consumo de recursos naturais e uma economia de R$ 70.000 aos cofres públicos.