Marc Marquez corre sem adversários na MotoGP e parte firme para o bi
Texto: Eduardo Abbas
Já vimos esse filme antes, mas em
outra categoria. O melhor piloto na melhor equipe só pode dominar o campeonato.
É isso que se espera e que está acontecendo com o Marc Marquez na MotoGP, os
adversários para ele simplesmente não existem. Tirando o Valentino Rossi, que
na corrida anterior ainda deu um calor no menino, em Austin virou um passeio de
fim de semana, como meu amigo Tony Moura faz pelas ruas, avenidas e estradas de
Miami durante o fim de semana.
Claro que nem tudo são flores,
claro que os pilotos que não estão no nível do espanhol vivem uma pressão
terrível dentro de suas equipes por melhores resultados, mas de quê adianta? Na
verdade quase nada, ter o melhor motor, o mais eficiente câmbio, as melhores
suspensões, um chassi eficiente e o principal, o melhor piloto em atividade,
faz com que o bi campeão Lorenzo se desconcentre tanto a ponto de queimar a
largada de uma forma tão ridícula e infantil. Fica claro o despreparo dele em correr
sob pressão de uma equipe grande, aliás, sobre dele eu tenho a seguinte
convicção: comprar pelo que vale e vender pelo que ele acha que vale, vou ficar
muito rico!!!
Ironias à parte foi uma corrida
fácil para as duas motos da Honda. Pedrosa não tem mesmo condições de
acompanhar o Marquez e as outras se pegam no pelotão intermediário. Quem está
melhorando a disputa, na verdade, são os pneus. Não acho que deva ser assim,
todos deveriam correr atrás de melhoras em seus conjuntos ao invés de ter suas
performances ditadas pelo regulamento. Já vimos categorias sumirem por
colocarem dificuldades demais para os melhores, e isso acaba nivelando todo
mundo, mas por baixo.
Por baixo mesmo, e atingindo um
nível complicado, é a Fórmula Indy, que teve na sua etapa de Long Beach mais um
exemplo desse nível inferior que todos atingiram. Sem tirar o mérito da vitória
do Mike Conaway, mas quem é ele? A porradaria comeu solta, teve engavetamento
de carros, teve neguinho com problemas de freio insistindo em andar e se
estabacando nos pneus, enfim, a noção de segurança esta indo para o ralo, e os
grandes pilotos que deveriam estar brigando pela vitória, na verdade ficaram
encaixotados no meio desse monte de, digamos, amadores.
Sinto pela categoria, a top mais
competitiva, começa agora a se perder em regras que visam economizar dinheiro e
melhorar a disputa. Meu amigo, se quer economizar dinheiro, abre uma poupança
na Caixa, corrida de automóvel é muito gasto mesmo, se não têm, assiste pela
TV.
Vou ficando por aqui, nesse fim
de semana têm a volta da Fórmula 1 na China. A Ferrari, que está vivendo uma
crise enorme, mandou o técnico embora e colocou o preparador físico no lugar,
isso me lembra um time de futebol que tem sua sede na marginal sem número e que
a equipe italiana se assemelha muito em ações e atitudes. Na verdade, a
colocação de um cara de vendas no comando da equipe é um tapa-buracos, a equipe
de Maranello está de olho na volta do Ross Brawn ou, segundo especula-se,
chamar o Gerard Berger para comandar a equipe vermelha, que já tem Alonso
procurando vaga em outro banco para o próximo ano. Será?
A gente se encontra na semana que
vêm!
Beijos &
queijos
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